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Terremoto no Brasil atinge magnitude de 4.3 e população fica em alerta

Na madrugada de quinta-feira (3), às 4h02, um tremor de terra de magnitude 4.3 foi registrado em Parauapebas, no sudeste do Pará. O fenômeno, detectado pelo Centro de Sismologia da Universidade de São Paulo, foi percebido por moradores locais, mas não houve notificações de estragos ou vítimas.
Este é o quarto tremor registrado no estado em 2025, mantendo a população em estado de alerta. No dia 9 de janeiro, Parauapebas já havia sido atingida por um abalo sísmico de magnitude 2.8.
Além disso, outros dois tremores ocorreram no Pará: um em Novo Repartimento, no dia 17 de janeiro, com magnitude 2.3, e outro em Tucuruí, em 28 de janeiro, com magnitude 2.9.
Parauapebas, conhecida como a Capital do Minério, tem cerca de 298 mil habitantes, segundo as estimativas mais recentes do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Sudeste do Pará apresenta constantes tremores
Localizada próxima à Serra dos Carajás, uma das principais regiões de exploração mineral do Brasil operada pela Vale, a cidade de Parauapebas faz parte de uma área que tem registrado significativa atividade sísmica nos últimos anos, no sudeste do Pará.
Em 2024, foram detectados nove tremores na região: seis ocorreram em Canaã dos Carajás, com magnitudes entre 1.5 e 3.6, enquanto os demais foram registrados em Floresta do Araguaia (2.6), Bannach (2.6) e Parauapebas (3.3). Já em 2025, além desses episódios, Parauapebas sentiu novos abalos nos dias 4 e 5 de janeiro, com magnitudes de 2.8 e 3.1, respectivamente.
Tremor foi o maior desde 1900
O Centro de Sismologia da USP afirmou que o tremor registrado em 3 de abril foi o mais intenso na região desde 1900, quando se iniciaram os registros. A Rede Sismográfica Brasileira (RSBR), responsável pelo monitoramento sísmico no país, enfatiza a relevância de acompanhar esses fenômenos para entender melhor a sismicidade local e adotar medidas preventivas eficazes.
Apesar de o Brasil não ser um país com histórico de terremotos de grande magnitude, casos como o de Parauapebas reforçam a necessidade de vigilância contínua. Além disso, servem como alerta para a importância da conscientização da população sobre procedimentos de segurança diante de tremores.
