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Após tomar calote por ‘serviço’, assassino denuncia e entrega supostos mandantes à Polícia
A polícia de Goiás revelou novos detalhes sobre o caso do fazendeiro assassinado em uma suposta trama de herança milionária. Segundo as autoridades, o crime teria sido motivado por disputas envolvendo uma herança de R$ 3 milhões. O genro e a filha da vítima são apontados como suspeitos de planejar o homicídio, enquanto o executor teria recebido parcelas como pagamento pelo ato.
De acordo com os investigadores, mensagens trocadas entre os envolvidos foram cruciais para esclarecer a dinâmica do crime. Os prints indicam que o executor aceitou parcelar a “dívida” após um suposto calote inicial, o que reforça a tese de premeditação. A polícia também apurou que o fazendeiro havia registrado a divisão de bens entre os familiares, mas a quantia prevista não teria atendido às expectativas dos suspeitos.
Mensagens revelam detalhes do plano
As trocas de mensagens obtidas pela investigação expõem a relação conflituosa entre o fazendeiro e os parentes acusados de tramar o crime. Nas conversas, há menções diretas à herança e à suposta intenção de acelerar o recebimento dos valores. O executor, por sua vez, teria cobrado um pagamento maior devido aos riscos envolvidos, mas acabou concordando com um acordo parcelado.
Essas evidências são consideradas pelos investigadores como provas contundentes para embasar as ações judiciais contra os suspeitos. O delegado responsável pelo caso afirmou que a premeditação e o planejamento meticuloso são elementos centrais do inquérito policial.
Próximos passos e repercussão
Com o avanço das investigações, a polícia pretende concluir o inquérito em breve e encaminhar o caso ao Ministério Público. Os suspeitos continuam sob custódia, enquanto as autoridades analisam outros possíveis envolvidos no crime.
O caso tem gerado ampla repercussão em Goiás e em todo o país, suscitando discussões sobre conflitos familiares relacionados a bens e heranças. Nas redes sociais, internautas expressaram indignação com a brutalidade do crime e solidariedade às vítimas indiretas da tragédia.
