Mais de 220 milhões de pessoas tiveram o CPF vazado e golpistas sacam o FGTS. Veja o que fazer.

No enorme vazamento de dados, os criminosos coloca a venda aproximadamente 223 milhões de números de previdência social. Essas informações são utilizadas para fins de fraude, como o desvio do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS).

Imagem: (Reprodução / Goggle)

Para entender como os fraudadores sacam fundos e como se protegerem contra fraudes, leia as seguintes informações e orientações da Caixa Econômica Federal:

Como o golpe acontece?

Os golpistas usam o CPF e o nome dos trabalhadores para se registrar no aplicativo Caixa Tem, informá-los sobre o e-mail falso e recolher o dinheiro. Como o aplicativo não exige a confirmação da identidade do usuário, os golpistas podem acessar facilmente o Caixa.

O processo de confirmação das informações fornecidas pelo usuário torna o sistema do aplicativo vulnerável a ataques. Portanto, para evitar que criminosos saquem o dinheiro, o trabalhador deve se cadastrar no FGTS para aplicar e consultar o saldo o mais rápido possível.

Como os golpistas conseguem o dinheiro do FGTS?

O que acontece  que a Caixa deposita automaticamente os recursos emergenciais do FGTS em uma caderneta de poupança social digital, que foi processada pelo aplicativo Caixa Tem;

Depois de fraudar o beneficio do depósito, embora o dinheiro não tenha sido liberado, o fraudador baixa o aplicativo da Caixa Tem informas os dados com o cpf  e e-mails falsos para preencher os dados e obter o valor;

Para extrair o valor da conta, o golpista vai pagar e transferir o boleto gerado em algumas carteiras digitais;

A vítima só vai perceber que caiu no golpe ao tentar se cadastrar na Caixa Tem e o sistema acusara que já foi feito um registro com seu CPF. Portanto, a principal orientação do banco é que os clientes se cadastrem no aplicativo o mais rápido possível para evitar que os fraudadores acessem primeiro.

Como evitar o golpe?

Segundo a Caixa, os trabalhadores só podem usar os canais oficiais do banco para obter informações sobre saques;

Não forneça senhas ou outros dados de acesso em outros sites ou aplicativos.É importante garantir que os dados não vazem na Internet;

Portanto, não clique nos links recebidos por SMS, WhatsApp ou redes sociais para acessar contas e recebíveis;

Tenha sempre cuidado com informações sensacionais e “oportunidades imperdíveis”;

Links suspeitos podem levar à instalação de programas espiões, que ficam ocultos em telefones celulares ou computadores e coletam informações de navegação e dados do usuário.

Lembre-se, o Caixa nunca pedirá senha e assinatura eletrônica na mesma página, apenas inserirá a assinatura através da imagem do teclado virtual.

Além disso, a Caixa não enviará SMS com links, mas apenas enviará e-mails quando autorizado pelo cliente.

Para detectar programas fraudulentos e evitar a instalação, sempre use navegadores atualizados e software antivírus;

Certifique-se sempre de que o link que você visita tem https para garantir que a conexão pode inserir dados com segurança. O mesmo vale para o cadeado na frente do endereço. Clique nele para verificar o certificado de segurança e a data de validade.

A Caixa recomenda que os colaboradores descarreguem o aplicativo oficial Caixa Tem (no Google Play ou App Store) e utilizem o seu endereço de email e número de telefone celular para efetuar o registo. Porque, uma vez cadastrado no aplicativo, a equipe evitará que golpistas acessem a conta.

Eu tive meu FGTS roubado, e agora?

Se você acessou o aplicativo FGTS e constatou que o FGTS foi sacado ou o saldo foi alterado, entre em contato com a Caixa através dos seguintes canais de atendimento:

• Call Center CAIXA 111, opção 2
• Fgts.caixa.gov.br