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O que é e quais são os sintomas desta condição que levou Luana Andrade ao óbito após lipoaspiração

Nesta última terça-feira (7), Luana Andrade faleceu devido a complicações decorrentes de uma lipoaspiração. Ela, que tinha 29 anos e anteriormente participou do Power Couple Brasil, além de ser assistente de palco no SBT, submeteu-se à cirurgia realizada por uma equipe médica particular contratada por sua família.
O Hospital São Luiz do Itaim, localizado na cidade de São Paulo, onde a cirurgia ocorreu, comunicou que a causa do óbito foi uma embolia pulmonar maciça.
Após uma intervenção cirúrgica com duração de duas horas e meia, Luana experimentou uma súbita complicação respiratória e sofreu uma parada cardíaca, sendo prontamente submetida a manobras de reanimação.
“A cirurgia foi interrompida e a paciente submetida a exames que constataram quadro de trombose maciça. Mesmo com todos os esforços da equipe do hospital, ela evoluiu desfavoravelmente e morreu por volta de 5h30“, informou o hospital em nota oficial.
O que é a embolia pulmonar?
Trata-se de uma situação na qual coágulos sanguíneos bloqueiam as artérias nos pulmões. Geralmente, esses coágulos se originam nas veias das pernas e da região pélvica, sendo posteriormente liberados na corrente sanguínea e alcançando outras partes do organismo.
Outros fatores de risco para desenvolver a embolia pulmonar:
- Insuficiência cardíaca;
- Câncer;
- Ficar muito tempo imóvel;
- Obesidade;
- Tabagismo;
- Traumas.
O que é a embolia pulmonar maciça?
Quando se enfrenta uma embolia pulmonar maciça, observa-se uma acentuada e persistente queda na pressão arterial, que se prolonga por mais de 15 minutos, acompanhada de taquicardia, dificuldade respiratória e, em última instância, uma parada cardíaca. Essa é uma categoria de alto risco, com prognóstico desfavorável.
Nesse contexto, há um notável acúmulo de coágulos nas artérias pulmonares em comparação com situações de baixo risco, o que resulta na obstrução do fluxo sanguíneo para os pulmões e na rápida diminuição dos níveis de oxigenação.
Em questão de minutos ou horas, a pessoa fica suscetível a experimentar uma parada cardíaca irreversível, ou, como aconteceu com Luana, uma série de paradas cardíacas.
“Praticamente pode-se dizer que é impossível salvar ou reanimar com sucesso uma pessoa com esta condição maciça”, afirmou Edmo Atique Gabriel, cirurgião cardiovascular.
