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Relembre o caso das canibais que vendiam empadas com carne humana, e que estão no mesmo presídio que Deolane Bezerra
Deolane Bezerra foi enviada para a Colônia Penal Feminina da cidade de Buíque, localizada a aproximadamente 285 quilômetros de Recife, a capital do Estado de Pernambuco. A decisão foi tomada pelo TJPE (Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco) devido ao descumprimento das medidas cautelares impostas para a conversão da prisão domiciliar, especialmente após a advogada criminalista ter feito publicações nas redes sociais e conversado com a imprensa.
O TJPE também considerou mais adequado transferir Deolane Bezerra para um estabelecimento prisional distante de Recife, onde havia se formado uma multidão de pessoas e protestos a favor da influenciadora digital. Dessa forma, a Justiça pernambucana acredita que a Colônia Penal Feminina em Buíque evitará essa agitação ao redor do presídio.
Deolane Bezerra foi levada ao presídio onde estão as canibais de Garanhuns
Em Buíque, Deolane Bezerra dividirá o mesmo presídio com algumas das condenadas mais notórias do Estado de Pernambuco, Isabel Cristina Pires da Silveira e Bruna Cristina Oliveira da Silva, conhecidas como as canibais de Garanhuns. Essas mulheres foram condenadas pela execução e violação de cadáveres de vítimas, realizando rituais macabros que incluíam o consumo de carne humana. Além disso, preparavam e vendiam empadas recheadas com carne das vítimas para outras pessoas, sem que elas soubessem.
Isabel e Bruna formavam um trisal com Jorge Beltrão Negromonte de Oliveira, e todos participavam da seita denominada Cartel. O grupo acreditava que ao consumir carne humana, purificariam o mundo. As vítimas foram Jéssica Camila da Silva Pereira, Giselly Helena da Silva e Alexandra da Silva Falcão. Os criminosos também tinham uma quarta vítima em vista, mas foram presos antes de cometerem esse novo crime.
Presídio para onde Deolane Bezerra foi levada está superlotado
De acordo com o jornalista Raphael Guerra, do Jornal do Commercio, a Colônia Penal de Buíque é considerada superlotada. O estabelecimento prisional, que tem capacidade para 107 mulheres, atualmente abriga 264 detentas.